Simão Dias: Esperança de um dia ser contemplada e reconhecida através do selo UNICEF

O ECA segue como legislação e ação de garantia do bem-estar social e desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes brasileiros, mas reafirmando em primeiro lugar que é preciso aplicá-lo integralmente. Estamos indo no caminho certo, porém, precisamos melhorar e muito, para atingirmos os direitos garantidos pela Lei d eproteção a criança e o adolescente.
Podemos afirmar que nos últimos tempos houve uma melhoria significativa nos principais indicadores sociais a exemplo da redução da mortalidade infantil, dos casos de gravidez precoce, expansão dos agentes de saúde, 100% de crianças vacinadas etc. Entretanto, precisamos ampliar e melhorar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), criar abrigos para que os nossos menores e suas famílias recebam medidas sócio-educativas, construir mais creches, áreas de lazer nas praças ociosas dos bairros, conjuntos residenciais e povoados, reduzir o trafico e uso de drogas por adolescentes.
Sabemos que o mundo da criança é considerado por nossa cultura, como um mundo provisório - um caminho para a vida adulta. Um caminho que, enquanto as crianças não crescem, não tem sido valorizada, afinal, criança não vota, não exerce cidadania..
A criança e o adolescente ocupam lugar de menor destaque na sociedade, apesar de todas as conquistas já firmadas para esse segmento. São mantidos em posição de submissão ao mundo adulto, posição que poderá ser ultrapassada quando eles próprios atingirem essa condição. Aí, então, passarão a “ter direito de ter direito..”
A assistência social digna e humanitária tem sido ofertada de forma insatisfatória, são serviços pobres para a população pobre em forma de ajuda ou paliativo, sem visão nem perspectiva de futuro.
Nossas crianças residentes nas zonas periféricas e zona rural experimentam as mazelas refletidas diante da desigualdade social crescente e geradora de tanta violência.
PASMEN